 MEIO AMBIENTE
MEIO AMBIENTE
                  MEIO AMBIENTE - é o conjunto de condições, leis, influências e  infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege  a vida em todas as suas formas.
                  BIOSFERA -   biosfera. Bios vem do grego "vida". A biosfera se estende um pouco acima e um  pouco abaixo da superfície do planeta    é uma película de terra firme, água, energia e ar que  envolve o planeta  Terra. É o habitat viável de todas as espécies de seres vivos.
                    ECOLOGIA - É o estudo do lugar onde se vive, com ênfase sobre a  totalidade ou padrão de relações entre os organismos e o seu ambiente. Deriva do  grego "oikos" = casa e "logos"=estudo, ou seja, o estudo do meio ambiente onde  vivemos e a sua relação e interação com todos os seres vivos. 
                  IMPACTO AMBIENTAL - qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e  biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia  resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde,  a segurança e o bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a  biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos  recursos ambientais . 
                   EL NIÑO - É um fenômeno meteorológico natural que  se repete de 2 a 7 anos, em média, e decorre do aumento anormal da temperatura  do Oceano Pacífico, atingindo mais intensamente o Peru. A costa peruana é  caracterizada por águas muito frias. Como a substituição  das águas  normalmente frias por quentes costuma ocorrer logo após o Natal, esse fenômeno  meteorológico passou a ser chamado de El Niño ( o Menino Jesus, em espanhol). Há  registros de sua  ocorrência desde a época do descobrimento da América. O  aquecimento das águas superficiais do Pacífico interfere no regime de ventos e,  portanto, no deslocamento das nuvens e no regime das chuvas, gerando alterações   significativas do clima em todo o planeta. Grandes secas na Índia, no Nordeste  do Brasil, na Austrália, Indonésia e África podem ser decorrentes do fenômeno,  assim como algumas enchentes no Sul e Sudeste do Brasil, Peru, Equador e no Meio  Oeste dos Estados Unidos. Em  algumas áreas, observam-se  temperaturas  mais elevadas que  o normal ( como é o caso das regiões central e Sudeste  do Brasil, durante o inverno), enquanto em outras ocorrem frio e neve em  excesso. Especificamente no Brasil, o El Niño provoca chuvas intensas no Sul e  secas mais severas no Norte e Nordeste.  O Estado de São Paulo está  localizado numa zona de transição. Aqui o El Niño provoca chuvas ligeiramente  acima do normal, mas também provoca uma melhor distribuição de chuvas em alguns  meses (setembro, novembro, abril e maio). Isso significa que o fenômeno   pode apresentar aspectos negativos, como a maior possibilidade de ocorrência de  inundações, mas também pode ser benéfico, desde que se esteja convenientemente  preparado para enfrentá-lo. Assim, a melhor distribuição de chuvas pode  beneficiar a agricultura. Do ponto de vista  hidrológico, o El Niño aumenta  a chance de ocorrência de vazões mais  elevadas em rios do Estado de São  Paulo. Isso pode provocar enchentes e  inundações, mas ao mesmo tempo,  também com o aumento da vazão dos  rios, melhora as condições de geração de  energia e abastecimento de água . El NINO eu diária EL DEPREDAÇÃO, Como  ambientalista as graves mudanças climáticas não seria nada mais com a retirada  da roupa da mãe Natureza, O ciclo normal das chuvas estão sendo alteradas não  pelo el-nino mas sim pela mão do homem. É muito fácil de entender. Observe a  Amazonas ainda temos uma densa biodiversidade de elementos vegetais a quantidade  de floresta é imensa e úmida isto provoca chuvas torrenciais quase todos os  dias, embora o solo seja muito pobre, a vida é imensa nesta floresta. As arvores  seguram o vento não deixando que circule livremente sendo que em uma área  aberta, ele criaria mais força e poderia até se transformar em um furacão. A  influencia dos ventos sem a umidade necessária das arvores os rios e nascente  secam mais rapidamente e o vento se encube de levar esta evaporação para lugares  distantes ou perto, que dependerá quando irá encontrar com a frente fria, esta é  a umidade do solo que se desloca e causa a chuva.Porque alguns deserto nunca  chove? Porque chove muito as vezes em um lugar só? Porque as alta temperaturas?  Isto não acontecia antes do Homem começar a depredar...
                  UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - unidades de conservação são as porções do  território nacional, incluindo as águas jurisdicionais, com características  naturais de relevante valor de domínio público ou  propriedade privada,  legalmente instituídas pelo poder público com os objetivos e limites definidos,  sob regimes especiais de administração, às quais se aplicam garantias adequadas  de proteção.
                 FLORESTA - entidade biológica formada  por um conjunto complexo de  formas vegetais interdependentes, que se  dispõe em camadas, e cujo elemento dominante é a árvore.
                 FLORA SILVESTRE - É o conjunto de vegetais naturais de uma região ou país.  Vegetais nativos do lugar.
                 FLORA EXÓTICA - É o conjunto de vegetais não nativos de uma região,que foi  adaptado ao local ou importado. 
                   Mata Atlântica - Formação vegetal com grande riqueza de espécies, geralmente  apresentando três estratos: superior com espécies arbóreas de altura entre 15 a  40 metros; intermediário com alta densidade de espécies, constituído por  arbustos, arboretos e árvores de pequeno porte, entre 3 e 10 metros; e um  terceiro,  composto por grande variedade de ervas rasteiras, cipós,  trepadeiras, além de palmeiras e samambaias. A Mata Atlântica abriga grande  variedade de espécies da fauna brasileira, como: onça, sagüi de tufo preto,  paca, cotia, tucano de bico verde, caxingulê, mono-carvoeiro, entre outras. Essa  vegetação atualmente  recobre principalmente o litoral e Serra do Mar,  estendendo-se para o interior do Estado, onde adquire características típicas de  clima mais seco com perda de folhas, floração e frutificação em períodos bem  determinados. Entre a formação vegetal da Mata Atlântica encontra-se o  pau-jacarré, bromélia, palmeira, guapuruvú e a embaúba Hoje só existe 3% da da  mata atlântica e se extinguirá em pouco tempo, enquanto a  fauna e flora  agoniza sua morte. Os  policos corruptos e gananciosos ficam para lá e para  cá de jatinhos e hotéis de luxo gastando rios de dinheiro O nosso dinheiro. E  assim acabará a Amazonas em um enorme deserto, e o resto do pais sendo roubado  todos os dias, seus recursos naturais; Acordem povo Brasileiro antes que seja  muito tarde. 
                  MANGUE - Formação típica de litoral, sob ação direta das marés, com solos  limosos de regiões estuárias. Constitui-se de único estrato de porte arbóreo e  diversidade muito restrita. Neste ambiente salobro desenvolvem-se espécies  adaptadas à essas condições, ora dominado por gramíneas o que lhe confere uma  fisionomia herbácea; ora dominado por espécies arbóreas. O mangue abriga grande  variedade de espécies da  fauna brasileira, como tapicuru, guará,  crustáceos, sapos, insetos, garça, entre outros. O mangue, devido ao acúmulo de  material orgânico, característica importante desse ambiente, garante alimento e  proteção  para a reprodução de inúmeras espécies marinhas e terrestres.
                 ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) - são destinadas à proteção ambiental,  visando assegurar o bem-estar das populações humanas e a conservação ou melhoria  das condições ecológicas locais. 
                  RESERVAS BIOLÓGICAS - são áreas delimitadas com a finalidade de preservação  e proteção integral da fauna e flora, para fins científicos e educativos, onde é  proibida qualquer forma de exploração dos seus recursos naturais. 
                  ESTAÇÕES ECOLÓGICAS - são áreas representativas de ecossistemas brasileiros,  destinados à  realização de pesquisas básicas e aplicadas de ecologia; à  proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista.  Nessas áreas não há exploração do turismo.
                PARQUES -  são áreas geográficas extensas e delimitadas, dotadas de  atributos naturais excepcionais, objeto de preservação permanente,submetidas à  condição de inalienabilidade e indisponibilidade em seu todo. Destinam-se a fins  científicos, culturais, educativos e recreativos. São criadas e administradas  pelos Governo Federal, Estadual e Municipal, visando principalmente a  preservação dos ecossistemas naturais englobados contra quaisquer alterações que  os desvirtuem. 
                  ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
                 -  pelo Art. 2º da lei 4771/65, consideram-se de preservação permanente as  florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
                   a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em  faixa marginal cuja largura mínima seja:
                     1) de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de  largura;
                     2) de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50  (cinqüenta) metros de largura;
                     3) de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200  (duzentos) metros de largura;
                     4) de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a  600 (seiscentos) metros de largura esta é a lei arbitraria dos politicos dá para  a mãe Natuereza que sacia nossa sede e mata nosso fome.
                     5) de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior  a 600 (seiscentos) metros; artificiais;
                   b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou
                   c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados olhos d'água, qualquer  que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de  largura;
                   d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
                   e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a  100% na linha de maior declive;
                    f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
                   g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do  relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
                   h) em altitudes superiores a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja  a vegetação; e pelo Art. 3º, consideram-se, ainda, de preservação permanente,  quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas  de vegetação natural destinadas:
                   a) a atenuar a erosão das terras;
                   b) a fixar as dunas;
                   c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
                   d) a auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades  militares;
                   e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;
                   f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;
                   g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;
                   h) a assegurar condições de bem-estar público. 
                  POLUIÇÃO -  degradação da qualidade ambiental resultante de atividades  que direta ou indiretamente:
                    a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; 
                     b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
                     c) afetem desfavoravelmente a biota; 
                    d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e 
                     e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
                 estabelecidos. 
                  RECURSOS NATURAIS -a atmosfera, as águas interiores, superficiais e  subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos  da biosfera, a fauna e a flora.
                CAMPO - formação com apenas um andar de cobertura vegetal, constituída  principalmente de leguminosas, gramíneas e ciperáceas de pequeno porte,  inexistindo praticamente, formas arbustivas.
                 CAMPO SUJO - formação com apenas um andar de cobertura vegetal, constituída  principalmente de leguminosas, gramíneas e ciperáceas de pequeno porte,  inexistindo praticamente, formas arbustivas.
                 CERRADO OU CAPOEIRA - formação vegetal constituída de dois andares, o  primeiro de vegetação rasteira e o segundo de arbustos e formas arbóreas que  raramente ultrapassam 6 metros de altura. Há o domínio de formas arbustivas. As  espécies vegetais mais comuns no cerrado são o faveiro, a copaíba, o angico  preto, o barbatimão e a lixeira. O cerrado é riquíssimo em espécies animais  devido ao seu grande número de nichos ecológicos. Abriga algumas espécies  ameaçadas de extinção como o tamanduá-bandeira, o tatu- canastra, o tatu-bola, o  veado campeiro, o lobo-guará, a onça pintada, a ema e a perdiz. As áreas de  cerrado são alvo constante de expansão agrícola pela facilidade de mecanização  do terreno. Além disso, apresentam características que as tornam muito  suscetíveis ao fogo. 
                  CERRADÃO OU CAPOEIRÃO - formação vegetal constituída de 3 andares; o  primeiro apresenta espécimes rasteiras ou de pequeno porte; o segundo apresenta  arbustos e pequenas formas arbóreas, constituindo o sub-bosque; e o terceiro  apresenta formas arbóreas de 5 a 20 metros de altura, com predominância de  madeiras duras.
                 RESTINGA- a vegetação de restinga é aquela que podemos encontrar ao   longo das praias e das planícies costeiras. Sua fisionomia variada está  diretamente relacionada ao solo arenoso onde ela se encontra. 
                  Vegetação de praias e dunas - localiza-se próxima ao mar sobre areia  seca,  onde encontra-se vegetação rasteira e alguns arbustos. 
                  Vegetação sobre cordões - seguindo em direção à serra, nas partes mais altas das  ondulações dos cordões encontram-se  moitas e arbustos com ramos  retorcidos.
                  Floresta baixa de restinga - localiza-se mais para o interior e a vegetação é  mais alta, com arbustos e arvoretas, presença de bromélias, trepadeiras e  orquídeas. 
                   Floresta de alta restinga - com árvores mais altas ( 10 a 15 metros) e com copas  que se tocam.
                  Ebrejo de restinga - permanentemente inundado, sua vegetação é  herbácea.
                 Floresta paludosa - menos fechada, inundada com predominância de caixeta ou  guanandi.
                 Floresta paludosa sobre solo turfoso - também menos fechada e inundada, mas em  seu substrato encontra-se grande quantidade de matéria orgânica.
                 Transição restinga encosta - é uma vegetação densa com árvores de cerca de 18 m  de altura e onde contramos com frequência o palmito e animais de grande porte  como macacos bugios e onças. 
                  Características: 
                       - Depende mais do solo do que do clima. 
                       - As diferentes situações de drenagem condicionam a formação do mosaico da  restinga.
                      - Ocorre interligação florística entre as formações da enconsta e da restinga e  interações de fluxo dos nutrientes entre a restinga e o  manguezal.
                      - A vegetação de restinga impede que a areia invada o manguezal estabilizando-o.
                      - Caracteriza a vegetação de restinga a capacidade de suportar altas  temperaturas e salinidade, de dessecação  e de sobrevivência com pouco  disposição de nutrientes.
                      - A grande quantidade de bromélias nas restingas equilibra o sistema, por sua  capacidade de reter água e nutrientes.
                      - Podem ocorrer os seguintes contatos: floresta de encostamanguezal-restinga;  floresta de enconsta- restinga-manguezal e floresta de encosta-restinga-  manguezal,
                      - Existem formações na restinga que não possuem processo sucessional - são  pioneiras de primeira ocupação: Praias e dunas, entre cordões arenosos, brejos e  floresta paludosa (arbórea aberta, caxeta/guanandi).
                 ÁREAS NATURAIS TOMBADAS - São áreas ou monumentos naturais, cuja conservação  é de interesse público, seja pelo seu valor histórico, ambiental, arqueológico,  geológico, turístico ou paisagístico. Podem ser instituídas em terras públicas  ou particulares e, uma vez inscritas no Livro do Tombo, essas áreas passam a ter  restrições quanto ao uso, de modo a garantir a conservação de suas  características originais.
                ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - Respeitados os princípios constitucionais que  regem o exercício do direito de propriedade, o poder executivo poderá criar  Áreas de Proteção Ambiental, estabelecendo normas que limitem ou proíbam a  implantação ou o desenvolvimento de atividades que afetem as características  ambientais dessas áreas, sua condições ecológicas ou ainda que ameacem extinguir  as espécies da biota regional.
                 Nesse sentido, a APA é uma Unidade de Conservação que visa a proteção da vida  silvestre e a manutenção de bancos genéticos, bem como dos demais recursos  naturais, através da adequação e orientação das atividades humanas na área,  promovendo a melhoria da qualidade de vida da população.
                Trata-se de uma forma de conservação que disciplina o uso e a ocupação do solo,  através do zoneamento, procedimentos de controle e fiscalização, programas de  educação e extensão ambiental, cujo encaminhamento se dá em articulação com os  órgãos do poder executivo, com as universidades, os municípios envolvidos e as  comunidades locais. A implantação das APAs federais é de competência do IBAMA,  das estaduais compete à Secretaria do Meio Ambiente respectiva. 
                  ÁREAS DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO - A criação de uma ARIE tem como  finalidade a proteção de uma área natural de grande valor ecológico e extensão  relativamente pequena (sempre inferior a 5.000 hectares), regulamentando e  disciplinando a utilização de seus recursos ambientais.
                 ÁREAS SOBRE PROTEÇÃO ESPECIAL - São áreas ou bens assim definidos pelas  autoridades competentes, em terras de domínio público ou privado, cuja  conservação é considerada prioritária para a manutenção da qualidade do meio  ambiente, do equilíbrio e da preservação da biota nativa. Podem ser definidas  por resolução da autoridade ambiental federal, estadual ou municipal. Essa mesma  autoridade é responsável pela coordenação das ações necessárias à sua  implantação e conservação. As ASPES se caracterizam como uma primeira medida de  proteção de áreas ou bens que após estudos mais aprofundados podem ser incluídos  em outras categorias de conservação mais restritivas.  
                  RESERVAS FLORESTAIS - Esta categoria de manejo é transitória. Geralmente são  áreas extensas, não habitadas, de difícil acesso e ainda em estado natural. Seus  recursos naturais não se encontram suficientemente identificados e avaliados a  ponto de permitir que sejam manejadas. Busca-se então, através da criação das  reservas, proteger seus recursos  para uso futuro e impedir ou reter  qualquer atividade que ameace sua integridade, até que as áreas sejam melhor  conhecidas e então estabelecidos objetivos de manejo permanente como, por  exemplo, transformá-las em Estação Ecológica, Parques Estaduais ou Reservas  Biológicas. Enquanto isso não ocorre, as Reservas Florestais permanecem  protegidas pela legislação estadual e administradas pelo Instituto Florestal.
                 RESERVAS LEGAIS AVERBADAS - O art. 16 do Código Florestal estatui que as  florestas de domínio privado, não sujeitas ao regime de utilização limitada  (art. 10) e ressalvadas as de preservação permanente, previstas nos art. 2º e 3º  do Código, são susceptíveis de exploração, com as restrições discriminadas nas  alíneas do dispositivo, permitindo-se a derrubada ou o desflorestamento,  respeitado o limite mínimo de 20% ou 50%, conforme o caso, da área da  propriedade com cobertura arbórea  localizada, a critério da autoridade  competente, ou ainda, com observância de normas técnicas de condução e manejo  pelo poder público, tudo conforme a região e a natureza da formação florestal  (nativas, primitivas ou regeneradas). A legislação complementar institui ainda,  a obrigação da averbação em cartório às margens da matrícula, bem como a  demarcação da área perimetral com picadas de 3 metros de largura e piquetes a  cada 30 metros. Nos loteamentos especificamente, deverá ser agrupada.
                 PIRACEMA - É a época em que os cardumes se deslocam rio acima, rumo às  nascentes, para reprodução. Pescar na época da Piracema significa interromper a  procriação dos peixes, o que pode comprometer a manutenção dos cardumes e mesmo  acarretar no desaparecimento de algumas espécies de peixe. Normalmente o defeso  ocorre de novembro a janeiro podendo variar em cada região.
                 EROSÃO - o fenômeno de degradação e decomposição das rochas ou as  modificações sofridas pelo solo devido a variações de temperatura e,  principalmente à ação da água e do vento, é chamado de erosão. A erosão   também pode ser induzida pela ação humana que acelera esse processo por meio de:
                    - culturas não adaptadas às características das terras; 
                     - queimadas; 
                     - desmatamento; 
                     - mineração; 
                     - compactação do solo pelo mau uso de máquinas; 
                     - plantio feito de forma incorreta; 
                     - ocupação irregular e não planejada de morros; e 
                     - pisoteio excessivo do gado em pastagens. 
                     Tipos de Erosão: 
                     - Laminar: Arraste de uma camada muito fina e uniforme do solo, sendo a forma  mais perigosa de erosão, uma vez que não percebida logo no início, faz-se notar  somente quando atinge um grau muito elevado, após descobrir as raízes das  plantas.
                   - Sulcos: formação de valas ou sulcos no terreno, sendo facilmente percebida. Em  estágios mais avançados favorece o aparecimento de voçorocas.
                   - Voçorocas ou Boçorocas: aparecem geralmente nos terrenos arenosos  e  porosos. Em estágios avançados são de difícil recuperação.  
                     Erosão por Água e Vento:  
                     - Pluvial (ação das chuvas) 
                     - Fluvial (ação dos rios)  
                     - Marinha ( ação do mar)  
                     - Glacial ( ação do gelo)  
                     - Eólica (ação do vento)  
                     Técnicas para Controle da Erosão e Conservação do Solo: 
                     - Marcar as curvas em nível: diminui os efeitos de declividade  do terreno.  As culturas não devem ser implantadas morro abaixo.
                    - Terraceamento: construção de obstáculos seguindo as curvas em nível ou não,  para reduzir a velocidade das águas que escorrem pelo terreno.
                   - Capina Alternada: evita que o terreno fique completamente limpo não sendo  aconselhável na época da seca deixar o mato sobre o solo, devido a concorrência  com a plantação na absorção da água.
                    - Adubação Verde: consiste no plantio de leguminosas nas entrelinhas de culturas  perenes ou em terrenos que irão receber culturas anuais, visando proteger o  solo, acumular matéria orgânica e reter a umidade.
                    - Calagem: incorporação de calcário no solo para melhorar a absorção de  nutrientes e agregação das partículas do solo, promovendo melhor infiltração   da água.
                    Problemas Causados pela Erosão: 
                     - Perda de solo pelo arraste de partícula, acarretando queda na produtividade;
                    - Assoreamento dos cursos d'água (nascentes, córregos e rios); 
                     - Contaminação nas águas por agroquímicos (agrotóxicos e fertilizantes químicos)  que são arrastados com partículas do solo;
                    - Desmoronamento de encostas e taludes (degraus com inclinação determinada para  conter a encosta) ou abertura de valetas.
                 PALMITO JUÇARA - na floresta atlântica o Juçara (Euterpe edulis), que também  é conhecido como jiçara, palmito-branco, palmito doce ou jissareira. O Palmito  Juçara já foi abundante em toda Mata Atlântica, mas devido a intensa exploração  está cada vez mais raro. Encontrado em maior quantidade somente na região do  Vale do Ribeira no Estado de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O juçara é uma  planta importante na floresta, pois serve de alimento para vários animais, que  por sua vez, são polinizadores e dispersores de sementes de outras plantas. Por  isso é chamado de "mutualista-chava", ajudando o equilíbrio desse ecossistema.
                 Além disso, o Palmito é uma importante alternativa de exploração econômica dos  recursos da floresta, devendo ser protegido e explorado racionalmente, como no  Manejo de Rendimento Sustentado. O Palmito juçara desenvolve-se na sombra de  outras árvores e tem três fases de crescimento: plântula, planta jovem e planta  adulta, quando começa a produzir frutos. O tempo desde a germinação até a planta  adulta, pode varirar de 8 a 15 anos e em média de 50 sementes que germinam, só  uma irá chegar à fase adulta. O Juçara depois de cortado não rebrota. Hoje  dependendo da área onde é extraído essa planta e não havendo autorização legal,  pode ser considerado crime ambiental nos termos da Lei n.9605/98. O palmito  preparado de forma clandestina geralmente não tem boas condições de higiene,  colocando em risco a saúde do consumidor.
                 Conservas contaminadas podem provocar diversos problemas, inclusive o botulismo,  que pode ser mortal. O controle da exploração dos recursos naturais é realizado  pelo DEPRN e as unidades de Policiamento Florestal e de Mananciais, no Estado de  São Paulo. Veja nas Home Pages dos BPFM os principais endereços dessas Unidades,  onde se poderá fazer as denúncias diretamente, caso tenha conhecimento da  exploração ilegal. E lembre-se: não compre palmito sem rótulo; verifique se a  embalagem está em perfeitas condições e não tenha traços de ferrugem; confira se  a embalagem apresenta o registro do IBAMA e endereço do fabricante; veja se a  embalagem está em perfeitas condições e cuidado ao comprar palmito "in natura",  via de regra, são originários de exploração ilegal.